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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Diário de Treinamento - Partitura Neutra Nº 01

No trabalho de conexão com o objeto, iniciei fazendo os movimentos que tinha atribuído a ele. Trabalhei livremente (trabalho neutro) sem escolha de partitura, o que no momento seguinte fez com que esse “livremente” fosse reduzido. Tive que limpar esses movimentos na escolha de seis partituras, que incluísse: numero de movimentos, respiração, foco, conexão com o objeto. Nas partituras: 1) o objeto (guarda-chuva) está aberto no chão virado para cima. Começo a trabalhar como se pisasse na ponta e começasse a rodar com ele, dando dez passos para fazer um giro; 2) apoio ele nas minhas costas e balanço três vezes para cada lado; 3) subo agarrado a ele pelo cabo; 4) desço agarrado pelo cabo deitado ao chão; 5) seis movimentos circulares em forma de concha no chão.











Criado as partituras, tive que trabalhá-las com um indutor (o que dificultou a atenção em vários pontos como: movimento, improvisação de texto, criação de cena, jogo com o outro componente). 
Indutor: CAFÉ, FOTOGRAFIA.



Movimento codificado da partitura que fizesse sentido com o texto, mas com a intenção de o meu objeto estivesse em cena. Difícil de explicar.



Diário de Treinamento GITA - Pesquisa com Bastões para composição da Partitura Neutra Nº 02

Sequencia dos exercícios de alongamento. Na pesquisa individual conseguir manter minhas pernas esticadas, equilibrando o corpo todo.

Sequencia de chutes e golpes que estão intensificando meu raciocínio quanto ao processo de execução.

Apresentação de outra ferramenta de trabalho do Gita.
Bastão: conectado a duas pessoas por qualquer parte do corpo. Mantendo o equilíbrio e o movimento sem deixar o bastão cair.






Diário de Treinamento GITA - Partituras Neutras Nº 02

Os exercícios começaram a ficar mais intensificados e o trabalho ganhou um pouco mais de dificuldade quanto ao que já era praticado, mais não sabia de fato a sequencia dos movimentos. Estava sendo tudo muito no “susto”. Os integrantes tinha que conduzir o treino enquanto o Profº Edson ficava atrás (estranho perceber que a referencia estava logo atrás e conduzir assim mesmo; parece que estava de olhos fechados). Passagem no Tai Chi e sequencia no “cavalo/chute-normal/cavalo” “elefante/chute-normal/elefante.

Passagem no Meypayattu livre. Sentir dificuldade (estranhei), pois percebi que não sabia a sequencia; ainda estava muito preso ao professor e quando ia fazer sozinho, todas as informações que tinha observado, vinham ao mesmo tempo na execução dos movimentos. “A dor cura mais que o amor”, então sofra, erre até aprender qual é o certo.

Relembramos a partitura 1 com a Canção de Maria. Primeiro só a partitura e depois com a letra da canção. Fiz uma confusão ao relembrar as partitura e ao mesmo tempo colocar o texto que estava gravando. A atenção no que se faz era essencial nesse momento, e com isso consegui controlar os pensamentos.

Partitura 2 com o texto, dando com os pontos de tensão e desconstruindo o texto. Dizendo na medida em que o corpo se movia. O segundo momento era executar as partituras em movimentos pequenos (bem internamente). Imaginar a sequencia e dizer o texto na mesma intensão em que se diz nos movimentos exagerados.




Pontos de tensão da partitura 2:

Ponto 1: Acima do umbigo



 Ponto 2: Ombro e peito direito
             


Ponto 3: Acima do joelho direito



Ponto 4 e 5: Puxar acima do ombro direito e esquerdo



Ponto 6: Palma do pé direito (entre os dedos)







Diário de Treinamento GITA - Aplicativo com texto dramátco Zé

Os Treinos do Gita estão começando a ficar mais intensos e os trabalhos que vem sendo realizado (sequencia de golpes, partituras, outros) estão sendo relembrados. Tudo que dermos nos primeiros meses estão sendo relembrados juntos com os que estão sendo introduzidos nos exercícios, como: precisão, prontidão em qualquer movimento, foco, atenção, respiração, tranquilidade, rapidez e agilidade sem perde a qualidade no que se estar fazendo, lentidão e suavidade.

Como os treinos estão ficando intensos e tudo que foi dado no inicio estar sendo reproduzido, os integrantes tiveram que fazer a sequencia do Vannakkan e do Meypayattu. Primeiro com o Profº Edson e logo após apenas nós (novos integrantes). Me surpreendi na execução do Vannakkan, tive apenas algumas duvidas que me levaram a errar. Estava precisando ter confiança no que estava fazendo e fazer sem medo. Apesar de está fazendo com os outros componentes, manti atenção na sequencia que tinha gravado sem me deixar levar pelo erro do outro. Por mais que os meus movimentos estivessem sem confiança e um pouco errado tive a impressão que executei certo. Já no Meypayattu foi desastre total. Como o movimento se repete muitas vezes, ainda não conseguir gravar o número certo de movimento.

Tivemos o primeiro contato com o texto do Zé. Primeira leitura com os integrantes, mas com os jogos que o Gita usa para dificultar o que parecer ser fácil. Tivemos que ler o texto corrido sem escolha de personagem e aplicar a precisão, prontidão em qualquer movimento, foco, atenção, respiração, tranquilidade. Ao som da palma tínhamos que sentar, ficar em pé, sem parar o texto. No começo ainda estava pegando o ritmo do jogo, que só fui tendo um pouco mais de atenção no que estava fazendo quase no final da leitura. 

 “A dor cura mais do que o amor”. Sei que isso é verdade, por isso escolhi fazer o mais difícil pra saber o que se estar fazendo.


1 - Cada atuante só pode ler uma fala - completa - por vez de cada personagem; 
2 - Não se combina quem irá ler a fala seguinte;
3 - Dois atuantes não podem começar a ler ao mesmo tempo;
4 - Uma palma determina que dois atunates devem ficar em pé e um sentado;
5 - Duas palmas determinam que todos devem ficar sentados;
6 - Três palmas determinam que todos devem ficar em pé.


 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Apresentação do GITA - Treinamento Psicofísico na Criação


Primeira apresentação em publico e pude compartilhar quanto integrante do grupo o processo ao qual o Gita trabalha. Me sentir muito a vontade quanto a execução das partituras caracterizada. Cresci bastante quanto a elas, mesmo sabendo que ainda tenho dificuldade quanto ao jogo com outro integrante e criar a linha (intenção) dos movimentos.

A cada cena criada meu pensamento tinha que agir rápido junto ao corpo e responder para que não deixasse espaço. Foi tranquilo, mostrei o que venho aprendendo no Gita: atenção no que se faz, tranquilidade, criar rápido e resolver a situação e deixar o jogo com outro (claro, sempre mantendo a mesma temperatura e ideia para que não se decentralize o clima e a conversa).

Treinamento Psicofísico na Criação - 01


 

Treinamento do GITA: Diário de Trabalho

Depois da minha ausência dos treinos do Gita, volto com mais disposição para fortalece às atividades e os exercícios e começar o novo processo de treino que foi acrescentado. O que já tinha criado, organizado, ficará guardado para colocá-lo no momento certo.

Como no decorrer dos treinos, passamos o Tai Chi, e fui sendo levado de forma equilibrada enquanto observava o Professor Edson, coisa que não aconteceu quando realizei sozinho. A dificuldade era maior, pois todos os movimentos vinham ao mesmo tempo na minha mente e queriam ser executadas. Tentava mante a atenção, mas me perdia na sequencia lógica dos movimentos. O bom é que fui deixando fluir e executei na maneira que o meu corpo respondia ao meu pensamento, sem prender o que vinha por instinto.

No segundo momento, os integrantes tiveram que trabalhar a pesquisa de corpo que tinha começado (aula que faltei). Desdai já começava a minha dificuldade, mas quero que ela não faça parte apesar de já está imposta no processo de treinamento. A proposta era pesquisar o corpo do personagem Zé e deixar claro o ponto de tensão no corpo. Era mais ou menos assim:



O corpo era arrastado, pesado, como se estivesse sendo puxado pelos dois lados (pra frente e pra trás). Esse era o ponto de partida para começar a minha pesquisa. Os pontos vermelhos são os de tensão. Ainda tenho que amadurecer essa pesquisa, ela se encontra muito vaga, sem sentido. Parece que fiz por fazer, mas tenho um início e devo aprofunda-la.

 

Grupo de Teatro da Unama: Os Buchudos

Participação no evento BUMBÁ, da Universidade da Amazônia que uniu teatro, artes literárias, música, exposição e moda, inspirados na cultura popular do Boi Tinga, de São Caetano de Odivelas. O Grupo de Teatro da Unama desenvolveu pesquisas referentes ao personagem Buchudo, da manifestação espetacular de São Caetano de Odivelas: "Boi de Máscaras". O Buchudo é um mascarado de livre criação, feito pelos moradores da cidade de São Caetano de Odivelas. Os alunos por meio da pesquisa e experimentação para a construção destes personagens, além de ter aprendido sobre a arte teatral, vivenciaram estudos sobre a cena da cultura popular. As atividades vão da construção da máscara e visualidade do personagem, à partitura corporal e jogo cênico, foram investigados em laboratórios de criação de rua. 











Apresentação dos Buchudos no Territórios de Teatro

O Buchudo, pelo que percebemos, é um tipo de mascarado de quem não se espera mais que o jogo livre e lúdico com o meio e com as pessoas, em uma amostragem do que seria uma espécie de teatralidade original, no sentido da origem. Uma teatralidade primeira, em que as convenções são relativamente libertas de formalismo e se baseiam na atitude humorada, simples, e na provocação gratuita, pelo uso da máscara e da indumentária.



A tomar o representado, dos buchudos não se espera nem mesmo aquele apelo narrativo da cultura popular tradicional, estilizado na idéia de “enredo” dos carnavais modernos. Eles parecem surgir de uma manifestação carnavalesca espontânea, ainda não hierarquizada, em que objetivo é provocar a empatia por meio do estranhamento alegre que acontece com a caracterização do brincante. Provavelmente tem neste seu acontecer quase ingênuo a função de promover a liga, o vínculo comunitário. Talvez se possa dizer que o interesse por este tipo de manifestação reproduzido na pesquisa do pessoal da Unama, é tributário de certa nostalgia em relação a estas origens. Para nós, homens informados por um imaginário urbano, estas escolhas, às vezes mais, às vezes menos idealizadas, tematizam o lugar de uma falta, de um tipo de vínculo quase sempre já perdido entre nós, que a re-apresentação de caracteres como os “buchudos” vêm nos lembrar, em uma espécie de consolar festivo, terno, ao qual aderimos de imediato, quase que afetivamente.



Fotos: Thiago Araújo
Fonte: http://territoriosdeteatro.blogspot.com.br/

"Liberdade, Liberdade: exercício n.1" do Grupo de Teatro da Unama

O teatro é uma importante ferramenta para o desenvolvimento do ser humano. O Grupo de Teatro da UNAMA entende a linguagem teatral como complemento da formação do aluno, contribuindo como diferencial na sua futura vida profissional, estimulando-o ao processo investigativo, criativo e crítico de sua realidade. O aluno vivencia as etapas que fazem parte de todo o processo de montagem de um espetáculo, desde a concepção da temática abordada, o entendimento e a interpretação por meio da pesquisa bibliográfica e de campo, a confecção de adereços e figurino.




Durante os meses de agosto, setembro e outubro os alunos, integrantes do grupo, participaram de oficinas temporárias “prática de montagem” ministrada por Adriano Barroso, que objetivaram o embasamento teórico e prático por meio da prática da encenação e trabalho de ator. O resultado da oficina gerou o espetáculo Liberdade, liberdade: Exercício n. 1, livre adaptação inspirada na obra de Flávio Rangel e Millôr Fernandes.




Nessa montagem dirigida por Adriano Barroso, o grupo de teatro é formado pelos alunos Estevam Pontes, Raphael Guimarães, Adrielli Castro, Jéssica Mendonça, Erica Person , Ana Letícia Cardoso, Bernard Freire, Francy Passos, Robson Pimentel, Anne Henderson, Thyago Freitas, Élson de Belém, Luciano César e Tayana Oliveira.

Confira o blog: 
http://cenicasemusicaisunama.blogspot.com.br/2009/10/liberdade-liberdade-exercicio-n1-do.html